
O Programa Qualificar tem trazido benefícios para os clientes da Açotubo que atuam no setor sucroalcooleiro. Criada em 2018, a iniciativa foi desenvolvida como forma de levar conhecimentos por meio de treinamentos/consultorias sobre a análise da qualidade de materiais empregados na indústria, a fim de constatar se atendem a todos os critérios necessários, de acordo com cada projeto.
Com o desenvolvimento desse mercado nos últimos anos, a empresa tem atendido players em diferentes regiões do país, principalmente nos estados que são polos da atividade, como é o caso de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Para conhecer mais sobre o programa e sua atuação em 2025, confira a entrevista com o coordenador Marcio José Mello, supervisor comercial da filial Sertãozinho (SP) do Grupo Açotubo e um dos responsáveis pela ação.
O Qualificar sempre teve um impacto muito positivo com nossos clientes, porque é um projeto que traz alguns métodos e conhecimentos para evitar a aquisição de materiais que não estão de acordo com a qualidade, as normas e as especificações contratadas.
Ele tem impactado players que já conhecem o serviço e novos leads e contemplado a cadeia produtiva, incluindo áreas de desenvolvimento, recebimento e aplicação dos componentes dentro da planta.
Durante os treinamentos ministrados nas usinas, levamos a expertise de décadas do Grupo Açotubo — que preza pela qualidade dos materiais fornecidos e, consequentemente, pela segurança de profissionais e das operações industriais — e reforçamos a importância dos produtos recebidos estarem de acordo com cada projeto e solicitação.
Essa prática deve ocorrer desde a negociação, passando pelo setor de compras, até a inspeção de recebimento e empregabilidade do material e faz toda a diferença no processo produtivo.
Se o cliente é designado a comprar determinado componente de acordo com especificidades e características, obviamente precisa recebê-lo em conformidade com tais parâmetros, respeitando as normas para que seja empregado corretamente. Isso evita intercorrências na produção.
As atualizações são constantes. O tempo todo estamos em busca de diferenciais e nos preparando para novos ciclos de capacitação, tanto na parte técnica quanto no desenvolvimento de profissionais externos, que dão sequência e aplicam os conhecimentos adquiridos com o projeto nas empresas em que atuam.
Eu, por exemplo, aprendi com Willians Cintra, gerente nacional de produto e inteligência de mercado do Grupo Açotubo e um dos idealizadores do programa. Além disso, tenho experiência na indústria sucroenergética, trabalhei por anos em planta de usina e conheço bastante o processo. Aliado a isso, tem a minha vontade de estar junto aos clientes, mostrando a importância do conhecimento que levamos a eles.
Diretamente, temos três especialistas à frente: o Willians Cintra, o gerente André Miranda e eu. Juntos fazemos a organização/divisão de atendimentos. Temos também consultores, que durante as visitas apresentam o projeto e os cases de sucesso para seus clientes.
O Qualificar atende a diferentes regiões do Brasil e as agendas são determinadas durante as entressafras, período de outubro a março, em que as usinas realizam o processo de manutenção em suas plantas e de troca de algumas linhas de produtos. Nesse momento, ele [o programa] é fundamental para que não tenham nenhuma intercorrência no período operacional com os itens novos designados para a substituição.
Como o programa é exclusivo da Açotubo, justamente com o intuito de conscientizar as usinas, não está disponível no mercado. Portanto, oferecemos para clientes que tenham interesse em aprofundar o conhecimento e a aplicação dos materiais.
A procura está sendo bem grande. Nossos consultores, além de divulgarem o projeto ao visitarem players do setor, identificam, em algumas situações, a necessidade de aplicação do treinamento ou atualização.
O que posso destacar é que os números de 2025 estão acima de anos recentes, como 2022, 2023 e 2024, o que mostra que o Qualificar está ganhando mais espaço no setor.
Com certeza. Desde 2017, quando foi implementado o RenovaBio pelo Ministério de Minas e Energia, que visa expandir a produção de biocombustível nos próximos anos, o setor segue em desenvolvimento. E, quanto maior o crescimento do agronegócio, maiores são as chances e as condições para que os clientes se adequem ao Projeto Qualificar.
Como o programa é voltado especificamente para o setor sucroenergético, mas não impede de ser realizado em outros segmentos, temos condições de atender a usinas em todos os estados do país, desde que haja uma programação antecipada e acordada entre as partes.
Além de São Paulo, já atendemos usinas de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, que são os locais que têm as maiores concentrações de players do país.
O principal foco do projeto é levar informações para prevenir a aquisição de materiais que não estejam de acordo com as especificidades adequadas. Durante nossas visitas nas plantas, algumas vezes nos deparamos com produtos de outros fornecedores que não estão em conformidade, ou seja, o material foi recebido sem a devida conferência e análise.
Para evitar isso, fazemos o treinamento e a capacitação nas usinas, que incluem métodos de análise — pessoal e por meio de instrumentos — das características dos componentes, a fim de assegurar que estão de acordo com o especificado, bem como a orientação para o desenvolvimento de metas e processos de checagem e a importância da homologação de fornecedores.
Quem não segue tais parâmetros, muitas vezes, fica vulnerável à entrada de itens que não atendem aos requisitos necessários para a operação, o que pode resultar em prejuízos, devido ao comprometimento tanto de equipamentos (que podem ter a vida útil reduzida) quanto da produção, com paradas não planejadas para manutenção.
Por isso, recomendamos o Programa Qualificar.
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