Segundo dados da CanaOeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste de Estado de São Paulo), a segunda metade de janeiro deste ano registrou um processamento de 714 mil toneladas de cana-de-açúcar no Centro-Sul, 132% superior ao mesmo período do ciclo anterior, que teve 307,3 mil toneladas.
O bom momento resultou em dados positivos para o Grupo Açotubo, que viu suas operações no setor sucroalcooleiro crescerem 104% no volume de vendas durante o período, como explica o gerente de Aço Inox da filial do Grupo Açotubo de Sertãozinho/SP, Jorge Vargas.
“O segmento vem ganhando importância na matriz energética. E, para isso, o etanol tem sido uma peça central por conta da adequação às questões de sustentabilidade e do impacto econômico com a maior utilização do biocombustível, gerando maior volume de produção para o setor. Além de outras demandas, como do etanol de milho, que já representa 15% da produção no país.”
O setor sucroalcooleiro simboliza de 35% a 40% do volume de negócios da unidade do Grupo Açotubo em Sertãozinho(SP). Dessa forma, a sede atende 80% das usinas que estão na região, como Raizen Bioenergia, Cia Brasileira de Açúcar e Álcool, Grupo São Martinho, BP Bunge, dentre outras.
A cidade é conhecida como um dos principais polos do setor no país, ao lado de Ribeirão Preto, Piracicaba e Araçatuba, municípios do interior paulista, concentrando 171 usinas, quase metade das 360 em atividade no país. Por isso, além da unidade em Sertãozinho, o Grupo Açotubo conta com a sua sede em Guarulhos, na Grande São Paulo, com mais de 50 mil toneladas de produtos disponíveis.
Um dos fatores favoráveis é o clima da região, como conta André Miranda, gerente de Aços Carbono da filial do Grupo Açotubo de Sertãozinho/SP.
“Em contato com nossos parceiros, percebemos em números que a safra de 2023/2024 foi de recordes potencializados, principalmente, pelos fatores climáticos, que favoreceram a qualidade da cana colhida. Para a nova safra, os desafios são inúmeros, porém o setor está com otimismo e muita positividade, ancorada na eficiência dos processos, fatores climáticos e melhores preços de comercialização para os produtos de açúcar e álcool”.
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